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domingo, 28 de abril de 2013

Fugativa

Meias longas e brancas. A blusa de frio o qual passava-se o ar através de um furo. Rosto tão juvenil quanto sonhador. A tarde ensolarada e a teoria do caos. Eu fugitiva da rotina, na mesma hora dos dias anteriores que uso atualmente para admirar a mente humana e odiá-la por alguns pequenos segundos. Não consigo. Será isso certo: odiar e admirar algo? É o que sinto sobre mim muitas vezes. Falo sobre mim muitas vezes para tentar entender-me que rumo estou tomando. Fugindo no rumo ou sem rumo? Não sei, não prevejo o futuro e isso eu temo. Será que terei de usar tal palavra: fuga, toda vez? Ou será que apenas afasto-me do caminho o qual não desejo? Este o qual amo trilhar mas parece estar em obras. O trem decide ir por outro rumo, mas mesmo assim eu sigo o meu. Se alguém perguntar, fale que eu fugi em busca de mim.

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