Como uma reconstituição de um crime, a reconstituição de uma
cena, a reconstituição de um acontecimento que anda por aí permeando tempo e
espaço. É um crime para mim e talvez para o engraçado “nós” que não existe na
concretização, no ato, mas a potência, um tanto desgraçada, sempre reconstituiu
o “nós” em nossa mente. Dói saber que não há coragem e nem premonição do que é
real e verdadeiro. Pesaroso é dizer que tantos lábios que já provei e até
provaria, mas nada se compara aos teus braços acolhedores e que parecem ser até
provedores de dó e de perdão. Desconhecemos a angústia, o rancor e as
atrocidades do que há lá fora. Somos jovens tolos e imaturos, sem graça
(desgraçados) apaixonados... e sabe se lá por quem, e sabe se lá por quê.
terça-feira, 29 de outubro de 2013
terça-feira, 15 de outubro de 2013
Míopes
Você não sabe o quanto como imaginei este diálogo
mentalmente. Sim, diálogo. Invejo os humanistas, repreendo os egoístas, mas
quem sou eu na hora de me compor? Sou composta ou em decomposição? Pareço-me chorume
ou apenas uma letra humana a ser composta. Pode parecer-me lixo imundo ou
fertilizante de mundo, dois lado dessa terra. Essa canção que vem sendo tocada
que só aparenta ser ouvida e apreciada transforma um coração em pérola barroca
que quando palpita, machuca a carne e como se fosse uma doença maligna, petrifica
o estado da face, seja qual for, seja a que for, terá se transformado numa
pedra mesmo... Eu deliraria se me fosse dito que meu tempo é um inimigo, ele
não tem culpa da pedra que desconhece o relógio do humor e da sensibilidade.
Não culpo mais as artérias animais e nem as ramificações vegetais. Ninguém tem
culpa, nem mais desculpa. Mas as pedras... Mas os petrificados são seus olhos
que veem a falta de humanidade e aos que tem e se petrificam com medo de ferir
o pulsar sanguíneo... O oásis é logo ali, mas depende dos seus pontos de vistas:
pedra, papel ou tesoura.
terça-feira, 8 de outubro de 2013
Na moral
Namoro o tempo e concluo que até os moralistas estão sem moral na moral do contexto todo. Os animais que são instintivos não conhecem o "bom senso", os sapiens sapiens sabem, mas realmente os fazem?
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