Páginas

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Falha

Hoje, o céu está negro. São tempos difíceis para os sonhadores, mas mais difíceis para os que perderam o sono e não sonham há muito tempo, para aqueles que estão mais do que acordados...
Escrevo o que vejo nos teus olhos, escrevo o que tu não consegues dizer. Sou uma mera interprete.
Não é dia e nem noite, não é céu, não é terra fértil... Qual é o sentido disso tudo? Estes delírios reais sem nenhum buquê de flores são de se passar noites em claro, dias de escuridão... O céu está negro e não há dois sóis, não há nenhuma estrela e nem nuvens. E eu sinto muito, eu sinto muito por isso, eu sinto muito isso, sinto como se fosse meu.