Hoje, o céu está negro. São tempos difíceis para os
sonhadores, mas mais difíceis para os que perderam o sono e não sonham há muito
tempo, para aqueles que estão mais do que acordados...
Escrevo o que vejo
nos teus olhos, escrevo o que tu não consegues dizer. Sou uma mera interprete.
Não é dia e nem noite, não é céu, não é terra fértil... Qual
é o sentido disso tudo? Estes delírios reais sem nenhum buquê de flores são de
se passar noites em claro, dias de escuridão... O céu está negro e não há dois
sóis, não há nenhuma estrela e nem nuvens. E eu sinto muito, eu sinto muito por
isso, eu sinto muito isso, sinto como se fosse meu.
Os sonhadores são sempre uma espécie em ameaçada. Ainda mais num mundo tão prático como o nosso. O sonho não tem preço porque vale demais, e tudo em que não se pode botar preço, não tem valor num mundo onde tudo precisa sem empacotado, rotulado e vendido.
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