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quarta-feira, 26 de junho de 2013

Domadora do jacaré Tic-Tac

Eternidade é essa avenida que quando passo faz o tempo parar. Tantas questões baratas como caras, não posso mais comprar. Prefiro percorrer a pé numa corrida louca o qual tento absorver as pedras no meu caminho. Elas são solúveis ou insolúveis? Poderia segurar em minhas mãos quando eu precisar atravessar? Poderia entender que tudo isso é tão temporário como a tarde ociosa, como a manhã ensolarada, como a noite escura. Odeio como falam que tudo é finito e definitivo. Falam isso porque nunca ficaram órfãos da ameaça real do tempo. Pedir um tempo para pensar ou mais tempo para o momento. A falta que tanto desfazia-se, agora se faz. Agora que eu tanto fiz para um tempo, desfaço-me perante ele. O tempo, esta renovação psicológica, preciso fazer o mais cedo possível. O tempo que parece ter voracidade sobre a vida. Ele que me escraviza, que me faz tão fugaz e até capaz de apresentar dúvidas sobre a Terra do Nunca.

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