Os dias passam. O tempo não para. O tempo flui. Nada mais
explícito que isso, de resto abstrato. Eu não entendo o que quer , o que me tem
a dizer... Sabe, nem cursei teatro ainda e já me enxergo como uma bela atriz
desse drama do in-sucesso mundo particular. Tudo é uma farsa, o não querer, o
não sentir, o não saber, o não conhecer, o não é simplesmente uma
mentira. O chorar que sempre fez parte da encenação foi verdadeiro, mas
provisório. Em momentos de total descrença, a quase rendição de entregar-me aos
ideais que não eram meus, consequentemente, minhas ideias todas se esquivaram
para outro plano: para o fundo do oceano. Fui à busca delas, nas profundezas. Fui
à busca dos meus princípios, os quais afundaram como barcos há muito tempo,
pois da superfície, nada se criava ou transformava, tudo se perdia. Assim,
muitas circunstâncias claras, tornaram-se escuras. Se tivéssemos lampiões ou
lanternas, tudo seria mais fácil de esclarecer.
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