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quarta-feira, 5 de março de 2014

Quase oculto lado

Eu vejo faces mais escuras do que da Lua. Nesse céu ofuscante, estrelas já não há... Apenas nuvens pesadas de gotas d’água. Não há consolo que me faça acreditar que crateras não se comparam com catástrofes. Ah, mas a noite é tão bela, por que tão masoquista escurecida? Ela quem tanto me fazia rir dessa minha hipérbole e acreditar que há muito, até demais, dos corações para serem explorados e que nunca se esgotaria tal fortuna. O que será de mim fases, dias, séculos, eras com a sua escuridão eterna?

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